
Eu, ser plenamente vencido
Pela sociedade abastada e avarenta,
Vivo pelos becos escondido,
Não mais tendo a proteção da placenta.
Sou um corpo emurchecido
E uma massa encefálica degenerada.
Aquele serve ao espírito como abrigo
E esse à alma por morada.
A sorte - um felino finado; E os vícios...
A incontrolável delinqüência,
Deixam na epiderme indícios
Que desmentem a minha falsa aparência.
Um lutulento lupanar é o caminho
Percorrido pelo meu cadáver convulso.
Como um estranho pássaro no ninho
Constantemente me auto-expulso.
Potencialíssimo esquizofrênico:
Quero das turbas me afastar;
Propenso a ingerir arsênico:
Posso isolado, lentamente finar.
-|- Leo Rosário -|-
De todo carinho, respeito e admiração, meu muitíssimo obrigado.
Bibian.
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